Embora as práticas ESG ainda não sejam obrigatórias em termos de regulamentação, no contexto global há a tendência para que as empresas se adaptem às ações de sustentabilidade ambiental, social e de governança.

O ESG surgiu como um conjunto de padrões destinados a avaliar as operações empresariais sob uma perspectiva sustentável e ética. Empresas que adotam práticas ESG comprometem-se a minimizar impactos ambientais, promover a igualdade social e manter uma governança transparente.

“Esses critérios têm sido amplamente adotados por investidores, governos e instituições financeiras como um parâmetro de avaliação de riscos e desempenho em longo prazo”, enfatiza Vininha F. Carvalho, economista, administradora de empresas e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Em 2025, as organizações precisam se preparar para atender às tendências de sustentabilidade do mercado internacional, previstas a partir de novas leis. Essas exigências vão afetar não apenas as grandes corporações, mas também as pequenas e médias empresas (PMEs).

A partir de 2026, as empresas de capital aberto deverão, obrigatoriamente, incorporar as normas IFRS S1 e IFRS S2, que definem requisitos gerais para divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade. As regras foram desenvolvidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB) e fazem parte da estrutura do International Financial Reporting Standards (IFRS).

Diante das exigências que vêm por aí, a CEO da IntelliGente Consult alerta que é preciso correr contra o tempo. De acordo com Fernanda Toledo, uma medida profilática para as empresas é manter um caixa em tempos de desaceleração econômica. O segundo passo, não menos importante, é planejar investimentos para iniciar o processo de adequação ESG.

“Os líderes empresariais têm a responsabilidade de guiar suas organizações em direção a práticas sustentáveis e responsáveis. Isso envolve criar uma cultura organizacional que valoriza a sustentabilidade em todos os níveis”, conclui a administradora de empresas Vininha F. Carvalho.

 

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