Programa da Sika é guiado por seis estratégias: desempenho econômico, soluções sustentáveis, comunidades locais e sociedade, energia, água e resíduos e saúde ocupacional.
Grandes empresas têm percebido que precisam encarar a nova realidade de desenvolvimento sustentável. Tomar a frente neste assunto e implantar ações que mostram preocupação com o meio ambiente pode decidir quem estará em posições de liderança em um futuro próximo. Além disso, ser sustentável também traz algumas vantagens, como incentivos fiscais e isenção de impostos, facilidade de crédito e, claro, economia direta na operação.
Buscando desenvolver cada vez mais o conceito de sustentabilidade dentro do seu campo de atuação, a Sika — especialista em construção e que atua a mais de 100 anos no mercado — assumiu a responsabilidade de fornecer soluções a fim de melhorar seus serviços e materiais, consumo de água e eficiência energética na construção e no transporte. Para isso, apresentou um novo plano: Mais Valor Menos Impacto. “A sustentabilidade é um componente-chave que proporciona a inovação da marca”, afirma Jan Jenisch, CEO da Sika.
O programa Mais Valor Menos Impacto busca otimizar o valor das soluções da empresa, reduzindo riscos e consumo de recursos. O projeto possui seis metas sustentáveis:
Maior Valor
- Desempenho econômico: a meta é ter o lucro operacional acima de 10% do faturamento líquido, beneficiando diretamente o público;
- Soluções sustentáveis: avaliar todo o desenvolvimento de novos produtos, bem como a implementação de projetos locais;
- Comunidades locais/sociedade: implementar mais de 5% de projetos nesta área, gerando valor e confiança com seu público.
Menos Impacto
- Energia: administrar recursos e custos cautelosamente, diminuindo o consumo em cerca de 3% por toneladas ao ano;
- Águas e resíduos: aumentar a eficiência e diminuir o consumo em 3% por toneladas ao ano;
- Saúde ocupacional: colaboradores saudáveis aumentam a produtividade da operação, assim, a meta é diminuir os acidentes em cerca de 5% ao ano.
“As metas serão trabalhadas por meio de projetos destinados para cada tema. Temos como exemplo, para os casos de menos impactos, um grande esforço nos processos operacionais em reduzir os resíduos gerados e o desperdício de água e energia por uso irracional dos mesmos em suas atividades diárias”, informa Kelly Santos, gerente de SGI e meio ambiente da Sika.
Unidades de produção
A estratégia interna da Sika integra totalmente a sustentabilidade em todos os seus processos de negócios, a fim de manter a sua vantagem competitiva no mercado. Em busca de aumentar o desempenho sustentável das suas unidades de produção, a empresa estuda implementar medidas que reduzam o consumo de água e reaproveitem o recurso, principalmente em áreas que são mais afetadas pela escassez ou seca.
Para a produção eficiente, a companhia pretende implementar o resfriamento de circuito fechado, alternando águas superficiais e subterrâneas, assim reduzindo a quantidade de recurso potável utilizada na produção dos materiais fabricados pela empresa. Outra solução é a utilização de sucata como matéria-prima para produção de novos materiais de embalagem, aumentando a produtividade e o reaproveitamento de materiais.
“Esperamos que os resultados destas ações estejam alinhados com os objetivos corporativos, mas, acima de tudo, que sejam um reflexo positivo do comprometimento e consciência socioambiental de todos os colaboradores Sika”, afirma Kelly.
Exemplos internacionais
Membro de organizações internacionais, nacionais e locais, a Sika procura promover o desenvolvimento sustentável onde atua, se esforçando para conduzir seus negócios sem prejudicar as oportunidades econômicas, sociais e ambientais das gerações futuras.
Na filial da Turquia, por exemplo, a companhia chegou a reduzir cerca de 8% de energia ao utilizar ar comprimido em suas máquinas de compressores e também diminuindo o tempo em que ela se mantinha ligada. Já em uma unidade na Tailândia, a empresa convidou um monge budista para falar sobre segurança no trabalho e religião.
Nas demais regiões, os colaboradores foram convidados para debater assuntos sobre segurança. Após estas ações, foi constatado que em 2014 e 2015 a diminuição de acidentes caiu cerca de 8% nas unidades que haviam acontecido algum tipo de dialogo sobre segurança no ambiente de trabalho.