São Paulo – SP 22/3/2021 – Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma pessoa precisa de aproximadamente 110 litros de água por dia para higiene pessoal e consumo geral.

Questões vitais precisam ser definidas para a preservação deste precioso líquido.

O Dia Mundial da Água, comemorado no dia 22 de março, celebra a importância deste recurso natural em seus mais diversos usos para a manutenção da sociedade. A data foi oficialmente nomeada pela ONU, através da resolução A/RES/47/193.

“A água, sua produção, preservação, proteção e uso racional são temas ambientais dos mais importantes na atualidade. Pouco valor terão casas, terrenos áridos, edifícios, veículos, barcos, se não houver a garantia da existência deste precioso líquido, o sustentáculo da vida”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

Mobilizar pessoas, grupos, organizações, segmentos da população para que saiam da estagnação e criem, através da educação e conscientização, um ideal coletivo de uso racional da água para conservação e sustentabilidade deste valioso recurso. A população, seja ela urbana rural residente em periferia ou pequenas comunidades, tem direito a água potável de boa qualidade, livre de qualquer tipo de contaminação.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma pessoa precisa de aproximadamente 110 litros de água por dia para higiene pessoal e consumo geral. Além do consumo direto, há também o indireto, que é o uso da água para produzir os bens de consumo.

“No Brasil, o desperdício é altíssimo. de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), as perdas estão em torno de 37%, incluindo vazamentos e ligações clandestinas. Segundo estudo da ANA, primeiramente, o grande poluidor dos recursos hídricos no Brasil são as prefeituras municipais, que deveriam estar tratando todo o esgoto das cidades antes de seu despejo. Em segundo lugar está a agroindústria, em face ao uso desordenado e indiscriminado de agrotóxicos que acabam por contaminar o solo e a água. Em terceiro lugar aparecem as atividades mineradoras, e por último, a indústria com a emissão de seus efluentes”, relata Vininha F. Carvalho.
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São várias as opções de irrigação para atender às mais diversas práticas agrícolas e sistemas de cultivo. No caso das lavouras de tabaco, as indústrias estão incentivando os produtores a adotarem formas de irrigação que sejam mais adequadas às realidades de cada propriedade com o propósito de minimizar eventuais prejuízos.

No tabaco, a tecnologia que vem despontando para mitigar o problema da falta de água é a fertirrigação. Segundo o assessor Técnico do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Darci José da Silva, trata-se de um sistema que realiza a irrigação e a adubação ao mesmo tempo, por meio de um sistema de gotejamento. “A fertirrigação consiste em um conjunto de mangueiras instaladas nas lavouras para gotejar a água e os fertilizantes necessários diretamente nas linhas de plantio e direcionadas às plantas, minimizando desperdícios. Na prática, a água da irrigação é usada também para transportar os fertilizantes e seus nutrientes diretamente aos locais necessários”, explica.

O uso responsável da água é uma prioridade para a BASF, já que a companhia possui como meta global o uso sustentável deste recurso em áreas propensas à escassez hídrica até 2030. Em janeiro de 2020 a localidade da empresa em Indaiatuba/SP implementou o projeto Smart Reuse. Ao invés de utilizar água deionizada, isto é, aquela que tem todos os sais minerais removidos sendo própria para ser utilizada em processos químicos, produzida no sistema para limpeza dos equipamentos, a companhia desenvolveu um sistema de recirculação que tornou possível reutilizar água de lavagem e economizá-la no processo.

O reuso levou em consideração as diferentes tecnologias de processo e sua compatibilização. A partir disso foi possível assegurar menor geração de efluentes e a manutenção da qualidade do produto.

A implementação deste projeto gerou redução de 17% no consumo absoluto de água de 2019 para 2020, contribuindo com a melhoria no desempenho ambiental e a otimização do uso de recursos naturais nos processos industriais.

“Existem alternativas e tecnologias já consolidadas, que alinhadas à criatividade e responsabilidade ambiental estão cada vez mais presentes na sociedade. No Brasil, o desafio é fazer com que os padrões específicos de uso dos recursos renováveis sejam efetivamente estabelecidos e todos os projetos já programados e amplamente discutidos sejam colocados cada vez mais em prática. Cabe a nós a responsabilidade de economizar a água que usamos no dia a dia para o equilíbrio do planeta”, conclui Vininha F. Carvalho.

Website: https://www.revistaecotour.news

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