São Paulo – SP 26/7/2021 – Estimular o gato a beber água é um dos hábitos mais importantes para a qualidade de vida dele.

A principal porta de entrada dos animais nas famílias brasileiras é por meio da adoção.

Seguindo uma tendência mundial, as famílias brasileiras estão escolhendo ter mais pets do que filhos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE, a cada 100 famílias, 44 contam com pelo menos um animal de estimação, enquanto apenas 36 famílias possuem crianças.

“As adoções de gatos aumentaram em 30% desde o início da pandemia no Brasil, e cerca de aproximadamente 30 milhões de felinos habitam casas e apartamentos por todo o país. Este número vem crescendo rumo à liderança no universo pet, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet)”, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Gerson Alves Pereira, presidente do CBG, juiz internacional de gatos e criador desde 1998, está sempre a postos para desmitificar a figura do gato como um animal traiçoeiro, interesseiro e desapegado. “Felizmente o preconceito e as crendices vêm perdendo espaço na medida em que as pessoas passam a ter contato mais próximo com os felinos e verificam que eles são dóceis, carinhosos e companhias de vida adoráveis”, afirma.

Os gatos possuem necessidades nutricionais específicas. Em hipótese alguma devem ser alimentados com doces, pães, salgadinhos e outras guloseimas. A ingestão destes produtos pode provocar desconfortos gástricos, intoxicações e até o diabetes.

Uma boa alimentação busca não apenas o atendimento mínimo das necessidades nutricionais, mas sim um balanceamento ideal dos nutrientes. “Além de alimentar, o objetivo é proporcionar saúde e bem-estar, de modo que os gatos vivam mais e melhor junto aos seus tutores”, salienta Vininha F. Carvalho.

A ração e os alimentos úmidos precisam de atenção ao ser servidos. Dar comida ao gato toda hora pode culminar em ganho de peso e, consequentemente, na obesidade felina.

Estimular o gato a beber água é um dos hábitos mais importantes para a qualidade de vida dele. A insuficiência renal em felinos é, infelizmente, uma doença muito comum e que é responsável por encurtar a vida dos gatos.

O gato idoso precisa de um alimento específico de alta qualidade, que contenha fontes de proteínas de alto valor biológico, com alta concentração de aminoácidos essenciais e que sejam de fácil digestão. Além disso, é importante que o alimento contenha fontes de gorduras saudáveis para promover energia para o gato.

“A ciência de nutrição evoluiu muito e hoje temos alimentos específicos para diferentes faixas etárias, portes, raças, para animais castrados e até para apoiar no tratamento de algumas doenças”, aponta Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet.

Muitos tutores vivem em dúvida de quais vacinas são essenciais para garantir uma vida saudável para seu gato. Além destes questionamentos, a periodicidade e fases da vida que precisam de determinada imunização também é uma incógnita, por isto é muito importante consultar um veterinário.

O enriquecimento ambiental é primordial para manter o equilíbrio emocional do gato, pois evita que ele fique entediado, ansioso e acabe tendo comportamentos compulsivos ou agressivos, o que não é nada positivo para a saúde dele. Escadinhas, túneis e prateleiras propiciam o exercício, propiciando mais qualidade de vida.

O espaço onde ele vive deve ser adequado ás suas necessidades. Os gatos estão sujeitos a sofrerem consequências da alta umidade relativa no ambiente em que vivem. Quando está acima de 60% UR, a proliferação de microrganismos como ácaros e fungos é favorecida. Normalmente, isso resulta em perda de pelos e vermelhidão espalhada pela pele. Existem também os problemas das micoses, que são causadas pelos fungos. Elas se espalham rapidamente pelo corpo do animal e causam terríveis coceiras.

“A castração prematura diminui consideravelmente o risco de a gata desenvolver tumores de mama, previne doenças sexualmente transmissíveis e doenças reprodutivas, como cistos ovarianos (em fêmeas), hiperplasia prostática (aumento da próstata em machos), além de excluir completamente a possibilidade de piometra (infecção no útero)”, elenca a doutora Meire Silva, coordenadora de Medicina Veterinária do Unipê.

“Cabe ao tutor ser responsável pela qualidade de vida do seu animal de estimação. Ressaltando, que é possível promover uma boa convivência entre cães e gatos que moram no mesmo ambiente. Eles podem se transformar em bons companheiros, sendo capazes de desenvolver brincadeiras saudáveis e manter uma relação muito harmoniosa”, conclui Vininha F. Carvalho.

Website: https://www.revistaecotour.news

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