O termo ESG e a exigência de incorporação de critérios ESG (ambiental, social e governança, em português) teve sua origem no mercado financeiro, através dos Princípios para o Investimento Responsável da ONU em 2006. Atualmente, além de atrair investidores que buscam empresas comprometidas com a sustentabilidade, a empresa demonstra sua responsabilidade social e ambiental, fortalecendo sua reputação e imagem.

As práticas de sustentabilidade e responsabilidade social vão desde ações internas, voluntariado, iniciativas que promovem a conscientização ambiental, e adotar um consumo consciente, até se envolver em projetos fora da empresa.

O relatório “Panorama 2024” da Amcham Brasil, responsável por listar as 10 principais tendências para o mercado corporativo, elencou a sigla ESG em segundo lugar, perdendo apenas para o impacto da Inteligência Artificial.

A adoção de práticas de sustentabilidade pelas empresas no Brasil teve um avanço significativo no último ano, revela o estudo “Panorama ESG 2024”, lançado pela Amcham Brasil, no Fórum ESG, que aconteceu em abril no MASP.

A pesquisa, que contou com 687 respondentes, indica um crescimento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas de ambientais, sociais e de governança (ESG) em relação ao levantamento ocorrido em 2023.

“O impacto positivo sobre o meio ambiente e questões sociais (78%), o fortalecimento da reputação no mercado (77%) e o melhor relacionamento com os stakeholders (63%) apareceram como os principais motivadores para a adesão a práticas ESG pelas empresas”, relata Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Segundo Abrão Neto, CEO da Amcham, essa evolução revela que as empresas brasileiras estão cada vez mais convencidas da importância da agenda de sustentabilidade e engajadas em trilhar esse caminho. Por outro lado, também indica que ainda há muito por fazer. Afinal, uma parcela expressiva é de adotantes iniciais de práticas ESG ou ainda estão planejando como aplicar essas medidas.

Para Jennifer Chen, CEO da JC Capital e especialista em captação de investimentos, empresas que praticam ESG geralmente são mais valorizadas pelos investidores. Isso ocorre porque essas práticas são percebidas como indicadores de gestão sólida, mitigação de riscos e responsabilidade social.

“Desenvolver práticas ESG traz diversos benefícios para as empresas, inclusive o aumento da satisfação dos colaboradores, já que essas práticas contribuem para um ambiente de trabalho mais saudável”, conclui Vininha F. Carvalho.

 

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