O Brasil é o sexto país do mundo que mais sofre com catástrofes climáticas, de acordo com um levantamento da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado pelo portal da Câmara. Algumas cidades do país têm uma relação antiga com as enchentes, mas a preocupação dos brasileiros aumenta ainda mais durante o verão, estação em que o tempo abafado e quente pode terminar com fortes pancadas de chuva em todo o país.

A terceira semana de janeiro foi marcada por tempestades em diversas regiões. No dia 16, moradores do Amapá, Amazonas, Maranhão e do Ceará foram surpreendidos por temporais influenciados pela ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), como informa o Climatempo. Os alagamentos, comuns em grandes metrópoles, provocam transtornos, desabamentos e perdas materiais e representam um risco para a saúde pública.

Gleison Pinheiro, diretor da Desentupidor Profissional – empresa que presta serviços de desentupidora de esgoto em São Paulo (capital e interior) e em Santa Catarina -, destaca que nesse período do ano aumentam os riscos de doenças decorrentes de alagamentos ocasionados por conta de bueiros entupidos e de chuvas de verão.

“A exposição a enchentes aumenta o risco de diarreia aguda, causada por bactérias, vírus e parasitas, além da febre tifóide, causada pela salmonella typhi, bactéria encontrada nas fezes de animais. Por isso, é fundamental evitar o contato com as águas das enchentes”, afirma.

Além das doenças listadas pelo especialista, o contato com as enchentes pode causar contaminação por leptospirose – doença causada pela bactéria Leptospira, transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de roedores. Em todo o mundo, a doença pode provocar mais de um milhão de novas infecções e cerca de 59 mil mortes por ano, segundo um estudo internacional liderado pela Fiocruz Bahia.

Como prevenir enchentes?

De acordo com Pinheiro, é necessário empreender algumas medidas a fim de prevenir os alagamentos nas cidades do país: “É preciso investir na construção de sistemas eficientes de drenagem, na desocupação de áreas de risco e na criação de reservas florestais nas margens dos rios”.

Mais de 8,2 milhões de brasileiros vivem em áreas de risco, sob encostas de morros inclinados ou à beira de córregos e rios, conforme dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

A necessidade da criação de reservas às margens de cursos d’água, também citada por Pinheiro, é uma das premissas do NCF (Novo Código Florestal), que considera as faixas marginais dos rios, lagoas e córregos como áreas de proteção permanente.

Entretanto, iniciativas como a Lei 14.285/2021 podem comprometer as referidas APPs (Áreas de Preservação Permanente). Isso porque a lei atribui aos municípios a competência para dispor sobre as faixas marginais de cursos d’água e pode levar ao extrapolamento dos limites fixados no NCF, que previa faixas marginais entre 30 a 500 metros.

Segundo Pinheiro, para prevenir o entupimento de bueiros e, consequentemente, os alagamentos, também é necessário trabalhar para a diminuição dos índices de poluição e geração de lixo, assim como para a execução de planejamentos urbanos mais consistentes.

O diretor da Desentupidor Profissional conta que, atualmente, o serviço de desentupimento mais utilizado para bueiros entupidos é o do cabo, que é feito a partir do uso de equipamentos como máquinas manuais, molas, ponteiras e outros acessórios. “É necessário o uso de equipamentos específicos para que a equipe consiga ter acesso direto ao cano obstruído”, ressalta Pinheiro.

Para concluir, ele destaca que contar com profissionais que atuam com desentupidora e dedetizadora pode contribuir para evitar problemas em residências e empresas que, por consequência, podem repercutir para toda a sociedade. “Em caso de problemas, consulte um desentupidor de confiança”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://desentupidorprofissional.com.br/

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