Uma pesquisa recente revelou que oito a cada dez (87%) brasileiros se preocupam com a destruição do meio ambiente e com os prejuízos à fauna e à flora. De acordo com o  Barômetro de Transformação Ecológica, realizado em 2022 pela Veolia em colaboração com a Elabe, o Brasil está entre os dez países do mundo que mais se sentem fragilizados com a pauta ambiental, acima da média global (71%).

O estudo também apontou que, para a maior parte dos participantes, uma mudança ecológica geraria um mundo melhor. Com isso, 81% consideram que seria possível viver com mais saúde e 76% afirmaram que seriam mais felizes.

Segundo Edilene Silva Leite Alves, sócia da Tecelagem Brasil, a preocupação ambiental também se reflete nos hábitos de consumo: o público voltado à decoração de interiores, especificamente, está à procura de produtos ecologicamente corretos e que não agridem o meio ambiente.

“A sustentabilidade não é mais um luxo, e sim uma necessidade. Cada vez mais, os brasileiros valorizam produtos artesanais, como os tapetes que são feitos pelas mãos de artistas tecelões da cidade histórica de Campanha, berço do Sul de Minas Gerais”, menciona. 

A empresária conta que os tapetes artesanais se destacam no mercado de design brasileiro, e são cada vez mais desejados na decoração de interiores. Alves também afirma que o segmento vem crescendo e ganhando os mercados nacional e internacional, uma vez que os produtos são compostos por matérias-primas naturais como algodão, juta, sisal, fibra da bananeira e lã natural.

De acordo com a sócia da Tecelagem Brasil, a confecção e a venda dos tapetes artesanais têm um impacto direto para a sustentabilidade, a economia circular e a cultura local.

“Toda a confecção dos tapetes é realizada no processo manual em teares desenvolvidos em nossa região. Assim, a produção gera serviços para serralheiros locais”, afirma. “Além disso, hoje, temos na cidade uma escola de tecelagem com o apoio da prefeitura, onde o jovem tem a oportunidade de aprender a tecer e conquistar uma profissão”, explica.

Para Alves, as matérias-primas naturais utilizadas na produção de tapetes artesanais agregam valor ao produto, pois consistem em matérias ecologicamente corretas.

“Também usamos fios de algodões coloridos que o nosso fornecedor faz reaproveitamento de tecidos que sobram de diversas empresas de malharias do Sul do Brasil e de outras regiões”, reporta. Segundo ela, todas as sobras são transformadas em fios novos e usados nos tapetes artesanais.

Na visão da empresária, cada vez mais, as empresas devem saber aliar tradição, arte e sustentabilidade. “Todo esse processo faz girar a economia circular, e a natureza agradece, assim como as futuras gerações”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://tecelagembrasil.com.br/ ; https://www.instagram.com/tecelagembrasil/

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