A produção plástica sustentável e transparente, a não geração de resíduos plásticos e menos vazamentos nos oceanos se mostram como os grandes desafios da próxima década. O alerta está na página 20 do “Stat of The Ocean Report 2024” – Relatório sobre o estado do oceano 2024, em português – da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). O documento também chama a atenção para o avançado processo de aquecimento das águas, assim como para a queda das taxas de oxigênio em ambiente marinho.  

De acordo com a página 22 do mesmo relatório, as temperaturas oceânicas foram recordes em 2023 – realidade que traz uma série de consequências, como subida do nível do mar, alterações nas correntes oceânicas e mudanças dramáticas nos ecossistemas marinhos. Além disso, episódios de extremos climáticos tendem a ser mais frequentes, como tsunamis, que poderão ser mais catastróficos devido à subida do nível do mar.

As alterações no oceano também atingem diferentes cadeias. Com base no “Relatório Mundial sobre a Ciência Oceânica”, na página 3, o oceano é o maior ecossistema do planeta, que regula mudanças e variações no sistema climático e sustenta a economia global, a nutrição, a saúde e o bem-estar, além do fornecimento de água e de energia.

A atenção com realidade dos oceanos se une às ações do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho e organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Em 2024, a iniciativa completa 50 anos.

Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Insitute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, a realidade dos oceanos e a convocação do Dia Mundial do Meio Ambiente visam a ações mais robustas e eficazes para que mais iniciativas sejam criadas, buscando soluções inovadoras para os problemas ambientais.

“A necessidade de iniciativas ambientais nunca foi tão urgente quanto nos dias atuais. À medida que o impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente se intensifica, a implementação de ações voltadas à sustentabilidade se torna imperativa para garantir a saúde do planeta e a qualidade de vida das futuras gerações. Uma ação clara neste âmbito é a preparação para a edição 2024 do ‘Quality Festival’, que ocorre me novembro em Manaus, capital amazonense, tendo como um dos focos os debates e as iniciativas ambientais por parte do mundo empresarial”, finaliza.

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