Viena lidera pela 9ª vez consecutiva o ranking, que é dominado por cidades europeias. Veja como se saíram as brasileiras

Viena
A capital da Áustria, Viena

Quem não sonha com a cidade perfeita para viver? Aquela em que deslocamento, trabalho, conforto e diversão podem ser plenamente equilibrados? Em que se respira um ar de qualidade, encontra-se boas opções de transporte, o saneamento básico não é problema e a sustentabilidade, claro, seja uma premissa básica.

Talvez o lugar verdadeiramente ideal não exista, mas há cidades que se aproximam disso. E é essa noção que a Mercer, consultoria e fornecedora de tecnologias voltadas para o bem-estar, saúde e profissionalismo para as empresas, visa medir todos os anos com o Índice de Qualidade de Vida, estimando quais as localidades que oferecem as melhores condições para seus habitantes.

Pela nona vez consecutiva no ranking que chega em 2018 à sua 20ª edição, a capital da Áustria, Viena, foi a cidade com os melhores indicadores observados. Os principais fatores positivos identificados na cidade, fundada como uma ocupação ainda na época do Império Romano, foram um alto nível de segurança, transporte público bem estruturado e uma grande variedade de atrações culturais e de recreação, segundo a Mercer.

A Europa, aliás, domina as primeiras posições, com oito das dez cidades com a melhor qualidade de vida do mundo – com grande destaque para Suíça e Alemanha. Zurique (2ª), Gênova (8ª) e Basel (10ª), na Suíça; Munique (3ª), Dusseldorf (6ª) e Frankfurt (7ª), na Alemanha; e Copenhague (9ª), na Dinamarca, são as outras europeias entre as mais bem cotadas. As únicas “intrusas” de outras regiões no top-10 são Vancouver (5ª), no Canadá Auckland (3ª, empatada com Munique), na Nova Zelândia, e Sydney (10ª, empatada com Basel), na Austrália.

Veja no gráfico abaixo as melhores e as piores cidades do ranking:

Américas e Brasil

Mesmo como principal economia entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos são citados apenas a partir da 30ª posição do ranking, onde está São Francisco. Depois, Boston (35ª), Honolulu (36ª), Seattle (44ª) e Nova York (45ª) aparecem. Menos lembrado pela maioria, o Canadá aparece em melhores condições, não só com Vancouver no top-10, mas também com Toronto (16ª), Ottawa (19ª) e Montreal (21ª) bem posicionadas.

A América Latina tem como melhor representante Montevidéu, capital uruguaia, com a 77ª posição. Em seguida vêm Buenos Aires (91ª), na Argentina, Santiago (92ª), no Chile e, finalmente, a primeira brasileira citada na lista: Brasília aparece na 108ª posição, pouco à frente de Assunção, no Paraguai, 115ª colocada.

Manaus
Manaus foi a brasileira que mais melhorou no ranking nos últimos 20 anos (Portal da Copa/Wikicommons)

Passando atualmente por uma profunda crise de segurança, o Rio de Janeiro é a segunda brasileira na lista, na 118ª posição. Depois, vêm São Paulo (122ª) e Manaus (127ª). A capital amazonense, aliás, é citada como uma das empresas que mais avançou ao longo dos 20 anos de elaboração do ranking da Merger. Tendo partido de padrões bastante baixos, ainda ocupa posição ruim, mas tem uma tendência positiva de melhora, dizem os organizadores. Nesse sentido, Havana, em Cuba (19ª), foi a cidade com o maior avanço nos últimos 20 anos, embora também esteja em uma posição bastante ruim.

Confira abaixo as melhores cidades por região do mundo:

Critérios

A Mercer avaliou cerca de 450 cidades a partir de questionários enviados às empresas que atuam nelas. Nesses formulários, são feitas perguntas sobre diversos aspectos da localidade, que depois podem ser usados pelos clientes da consultoria para direcionar investimentos.

São nove critérios utilizados na criação do ranking: ambiente político e social; ambiente econômico; ambiente sociocultural; considerações médicas e de saúde (que incluem questões de saneamento básico, poluição, descarte de resíduos, etc); escolas e educação; serviços e transporte público (incluindo distribuição de energia, fornecimento de água, tráfego, etc); recreação (restaurantes, atrações culturais etc); habitação; e ambiente natural (clima, possibilidade de desastres naturais).

A partir das respostas, são dadas notas a cada um desses fatores e feitas as comparações, que resultam no Índice de Qualidade de Vida. Você pode consultar o ranking completo e os relatórios empresariais feitos pela Mercer clicando neste link.

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