As queimadas na Amazônia não afetam apenas o meio ambiente, mas também a saúde da população, agravando doenças respiratórias e cardiovasculares.

O Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, ganha importância a cada ano. Com uma das piores secas em décadas, incêndios devastadores na região ameaçam a biodiversidade e a saúde de pessoas e animais. No Brasil, grande parte do país enfrenta baixa umidade do ar, com variações entre 20% e 12%, muito abaixo do recomendado pela OMS, que é entre 20% e 30%.

Essa combinação de seca, fumaça e poluição agrava doenças respiratórias e aumenta os riscos de problemas cardiovasculares. O Dr. Alexandre Calandrini, Médico de Família na Sami, alerta que as queimadas podem causar ressecamento das vias respiratórias, exposição a substâncias tóxicas e aumentar distúrbios cardíacos. Ele reforça a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) na prevenção dessas doenças, especialmente em grupos vulneráveis.

O Inmet alerta que regiões como Goiás, Mato Grosso e São Paulo enfrentam umidade crítica. Para minimizar os impactos na saúde, é essencial seguir algumas orientações:

  • Hidratação: Beber água regularmente, evitando álcool e cafeína.
  • Proteção contra o calor: Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, usar roupas leves e chapéu, além de preferir ambientes frescos.
  • Cuidados respiratórios: Em áreas afetadas por queimadas, usar máscaras N95 ou PFF2, umidificar o ambiente e fazer lavagens nasais com soro fisiológico.
  • Alimentação: Priorizar refeições leves, como frutas e verduras, e evitar alimentos gordurosos.
  • Monitoramento da saúde: Ficar atento a sinais de desidratação (boca seca, tontura) e buscar assistência médica em casos graves.
  • Atividade física: Evitar exercícios intensos durante o calor, priorizando horários mais frescos.
  • Acompanhamento do ar: Monitorar a qualidade do ar e evitar sair quando a poluição estiver alta, especialmente para grupos de risco.
  • Crianças e idosos: Redobrar a hidratação e monitorar sintomas de desidratação.

O que é a Sami?

Fundada em 2018, a Sami vem revolucionando o setor de saúde com um modelo que integra tecnologia e coordenação médica, proporcionando acesso a uma rede de hospitais e parceiros renomados. A healthtech já captou mais de R$ 290 milhões e segue em expansão.

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