Rio Verde possui sete empreendimentos certificados pelo AQUA-HQE, o que garantiu o título de Empreendedor AQUA. Residencial Garnet foi o primeiro.


green yearbook 2018


Grupo Rio Verde
Construtora assumiu compromisso de ser expoente na construção sustentável. Foto: Divulgação/Grupo Rio Verde

Mesmo com 35 anos de atuação no mercado de construção civil, o Grupo Rio Verde ainda possui o espírito de uma empresa jovem, com visão empreendedora e direcionada para um futuro ancorado no desenvolvimento sustentável. A construtora foi a primeira do interior do Estado de São Paulo – e a segunda no Brasil – a receber o título de Empreendedor AQUA, em 2014.

Uma das suas maiores características é a metodologia de gestão própria, que lhe rendeu uma posição de referência no mercado quando o assunto é execução de projetos, racionalização de custos, cumprimento de prazos e transparência no relacionamento com os seus clientes.

Até o momento, são sete empreendimentos certificados – para ser um Empreendedor AQUA é necessário ter ao menos quatro. São eles: os residenciais Garnet, em Americana; Artz, Maison D’Art Dalí, Storia e Pátio das Palmeiras, em Limeira; Raiz Aroeira, em São Carlos; e o comercial Head Tower, em Piracicaba.

Segundo Daniel Peres, diretor da empresa, receber este título agrega valor aos produtos. “Buscamos permanentemente as melhores condições de conforto aos moradores, ao mesmo tempo em que também miramos o menor impacto ambiental ao longo do ciclo de vida dos nossos empreendimentos. A conquista dessa importante certificação confirma que todo o trabalho desenvolvido em torno da sustentabilidade está no caminho certo”, afirma.

Garnet

Residencial Garnet
Garnet está situado na cidade de Americana, no interior de São Paulo. Foto: Divulgação/Grupo Rio Verde

O residencial Garnet foi o primeiro empreendimento a enfrentar o desafio da certificação AQUA-HQE. O condomínio multifamiliar foi implantado em um terreno de 19.839,49 m², resultando em uma área total construída de 59.940,49 m². Ele é composto por três torres, sendo uma de 23 pavimentos e duas de 21, que têm uma capacidade de 260 unidades habitacionais.

O projeto arquitetônico foi feito pelo escritório Primi & Appoloni e a consultoria é da proActive. Confira abaixo algumas medidas sustentáveis adotadas:

  • Sítio e construção: Para evitar o sombreamento da comunidade, a orientação do terreno e a disposição das torres foram pensadas estrategicamente. Durante o verão, o sombreamento muda de posição conforme o período do dia, assim, nas manhãs a sombra cai sobre a área verde preservada, enquanto à tarde o sombreamento atinge o terreno que hoje se encontra desativado. Já durante o inverno, o sombreamento atinge uma gleba no período da manhã e à tarde uma residência ao fundo, sendo a única época do ano e intervalo de horário que o empreendimento causa impacto à vizinhança;
  • Eficiência no uso de água: A economia de água gira em torno de 40,40%. Metais sanitários com restritores de vazão e arejadores foram instalados em apartamentos e áreas comuns, além de bacias sanitárias com sistema duplo fluxo. As unidades habitacionais foram equipadas com rede hidráulica para recirculação de água quente dos chuveiros, fazendo com que o tempo para aquecimento seja menor. O paisagismo é composto por espécies vegetais que não necessitam de muita irrigação;
  • Energia e atmosfera: As soluções adotadas em energia foram responsáveis por uma economia de 31%. Foram usados materiais de revestimento e composição das vedações que favorecem o desempenho térmico, vidros com aberturas dimensionadas a fim de garantir a entrada de iluminação natural sem incomodar os usuários, que podem controlar a iluminação por meio de cortinas venezianas. Algumas soluções ajudam a diminuir a necessidade de uso de aparelhos de ar-condicionado; 
  • Gestão de resíduos: A gestão de resíduos priorizou a correta separação dos materiais, transporte e acondicionamento dos mesmos no empreendimento. Em um primeiro momento, os resíduos são armazenados em locais intermediários nos pavimentos até que sejam transportados para os ambientes reservados no subsolo. Esses espaços contam com revestimento de azulejos e dispositivos de limpeza e ventilação para afastar odores e insetos;
  • Operação e manutenção: As instalações hidráulicas do Garnet possuem medidor individual de consumo de água, por meio de uma sala técnica em cada pavimento com fácil acesso para manutenção. As unidades habitacionais têm registros acessíveis que permitem isolar as redes de água fria e quente, seja para os banheiros e cozinha seja para área de serviço;
  • Conforto ambiental e saúde: Para neutralizar locais com possíveis fontes de odores, a principal técnica usada foi a ventilação forçada, além de dispositivos de limpeza. Em relação à temperatura interna, o morador do Garnet pode fazer o controle por meio de aparelhos de ar-condicionado ou ventiladores, no entanto, é importante levar em consideração que as paredes externas com cores mais claras, cobertura com telha termoacústica, varandas e ventilação natural a partir da orientação das torres contribuem para redução do uso destes aparelhos.
O conteúdo completo desta matéria poderá ser conferido no Green Yearbook 2018 – Certificações e Sustentabilidade no Brasil. Acompanhe o Going Green Brasil para mais conteúdos exclusivos do Anuário nos próximos dias. Para saber como participar envie uma mensagem pelo e-mail info@goinggreen.com.br.
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