Soluções como tintas e revestimentos sustentáveis causam menos impactos ao meio ambiente e proporcionam mais conforto aos usuários da edificação.


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Foto: Shutterstock/1006470.

A crescente onda da sustentabilidade tem feito toda a cadeia produtiva considerar as suas ações e práticas com o desenvolvimento da construção civil. Uma simples escolha de produto, por exemplo, pode trazer diversos benefícios para o desempenho sustentável de uma edificação, no que tange à sua qualidade ambiental e conforto aos usuários.

Também é preciso pensar no impacto que certas matérias-primas causam no meio ambiente ao serem inseridas no processo de fabricação de diversos produtos. É o que motiva cada vez mais o mercado a desenvolver soluções sustentáveis, que utilizam fontes e matérias-primas que não agridem a natureza, como é o caso do mercado de revestimentos e tintas.

Os revestimentos e tintas sustentáveis podem ser identificados a partir da observação de alguns critérios, como baixo índice de emissão de poluentes, maior proteção da edificação, melhor conforto ambiental, entre tantas outras vantagens. A sustentabilidade é um dos princípios fundamentais da AkzoNobel Tintas Decorativas – companhia global detentora de diversas marcas de tintas e revestimentos, entre elas, a Coral.

O objetivo é utilizar menos recursos e matérias-primas em todas as etapas do ciclo de vida de seus produtos, além de substituir o uso de esmaltes base solvente para base água – diminuindo o consumo de água gradativamente.

“A AkzoNobel desenvolve e incentiva que seus clientes usem revestimentos e tintas à base de água, que têm um impacto significativamente menor nas emissões de Compostos Orgânicos Voláteis (COV), bem como de gases de efeito estufa. Também implantamos uma estação de tratamento de efluentes com alta tecnologia em nossas operações que permite o reuso da água nos processos e produtos”, diz Elaine Poço, diretora-técnica e de sustentabilidade da empresa.

Tintas à base de água são benéficas tanto para o meio ambiente quanto para o conforto do usuário da edificação. Foto: Divulgação/AkzoNobel.

Entre os destaques na área de produtos está a tecnologia balance dos esmaltes, que possuem emissões de compostos orgânicos voláteis 90% inferiores em relação ao de base solvente, não têm cheiro, secam rápido e não amarelam com o tempo.

Vale destacar também a solução para vernizes, que confere proteção e aumenta a durabilidade da madeira, além de emitir menos da metade das emissões de gases de efeito estufa em relação aos vernizes à base de solvente, não possuir cheiro e secar rapidamente.

A qualidade do ar interno pode ser alterada devido às substâncias emitidas por produtos que empregam base de amianto, por exemplo. A escolha adequada dos revestimentos é fundamental para evitar este problema. “Todas as tintas da AkzoNobel são avaliadas internamente por um índice de impacto ambiental, que possibilita reduzir o impacto como emissão de carbono e COV, entregando uma tinta sustentável, com um acabamento de alta qualidade e uma menor demanda de produto”, afirma Elaine.

A empresa adotou uma política global que cuida dos aspectos do produto desde a extração da matéria-prima até a sua disposição final. Assim, eles devem estar em conformidade com os regulamentos vigentes e preparados para as futuras legislações. A estação de tratamento de efluente com alta tecnologia possui uma membrana de ultrafiltração que retém vírus e bactérias, o que resulta em uma água tratada com alta qualidade.

A solução permite reutilizar 50% da água nos processos e produtos. “Diversos estudos foram realizados para que a companhia reutilizasse em seus produtos a água tratada da estação. A massa corrida, massa acrílica e textura da Coral, por exemplo, já possuem um percentual de matéria-prima reciclada”, completa a diretora.

Revestimento térmico

Outra novidade que está ganhando espaço no mercado são os produtos desenvolvidos com nanotecnologia aplicada na formulação e a base de água, que resultam em fórmulas altamente sustentáveis. É o caso da linha Maxi de produtos da Maxi Paint do Brasil, composto por revestimentos térmico e reflexivo, impermeabilizantes, acabamentos, entre outros.

Segundo Carlos Storani, sócio-fundador da empresa, a nanotecnologia permite conseguir um desempenho maior com o mesmo custo de um produto convencional, além de ser menos nociva ao meio ambiente. “A solução térmica, por exemplo, traz muito mais vantagens para a edificação, entre eles, diminuir a temperatura da superfície, aumentar a durabilidade da obra, combater a proliferação de fungos e impedir a absorção de água de vazamento ou da chuva”, explica.

Revestimento térmico absorve menos calor para o ambiente interno da edificação. Foto: Divulgação/Maxi Paint.

O revestimento térmico com micro esferas cerâmicas é destinado apenas para coberturas e, por enquanto, só tem na cor branca (por absorver menos calor do que cores escuras). Ele atua refletindo os raios solares que caem sobre a área, não transmitindo o calor para o ambiente interno da edificação. Isso diminui em 50% a temperatura direta sobre a cobertura e, em média, reduz em 10ºC a temperatura interna – outras variáveis devem ser consideradas para determinar o desempenho térmico.

Os resultados são benéficos não apenas para o conforto térmico do usuário do edifício. Diminuir a temperatura interna aproveitando uma solução sustentável como o revestimento da Maxi Paint também reflete em outros pontos importantes da operação de um edifício ou casa, como a redução do uso de aparelhos de ar-condicionado por um longo período em ambientes fechados, principalmente em épocas de muito calor – e, consequentemente, também tem um efeito positivo no consumo de energia elétrica.

Olhando por uma perspectiva mais ampla, a solução também é importante para combater as ilhas de calor. Estes fenômenos acontecem em grandes centros urbanos, onde há uma elevação da concentração da temperatura local devido ao desequilíbrio entre recursos construtivos – como asfalto e concreto – e naturais – pouca quantidade de áreas verdes –, além do aumento da poluição atmosférica.

Pontuação para certificação

As características sustentáveis de tintas e revestimentos ajudam no objetivo de conquistar uma certificação verde. Tanto o AQUA-HQE quanto o LEED, por exemplo, possuem critérios com pontuação para tintas com baixo teor de Compostos Orgânicos Voláteis, assim como percentual de material reutilizado, como a água da estação de tratamento de efluente adotada pela AkzoNobel.

“As tintas da Coral foram as primeiras a não conter chumbo, nove anos antes de haver uma legislação no Brasil que exigisse a retirada desta substância no País, em 2009. Para a empresa, a sustentabilidade é o negócio e o negócio é a sustentabilidade”, afirma Elaine Poço.

O produto da Maxi Paint também contribui para a pontuação final de créditos em prol das certificações sustentáveis. “De acordo com a carteira da certificação é possível conseguir uma redução de 5°C a 10°C em relação às ilhas de calor. A unidade que mede a capacidade de reflexão solar requerida pelo LEED é de 78. Com o nosso produto, podemos alcançar um número bem alto, acima de 100. Este é um grande apelo que fazemos sobre as vantagens que a construção consegue utilizando produtos com especificações mais adequadas”, diz Storani.

Apostar em produtos ecologicamente corretos é fazer uma escolha certeira para garantir benefícios para os três pilares da sustentabilidade: proteger o meio ambiente e conservar os recursos naturais; fornecer maior conforto e qualidade aos usuários da edificação; e ainda alcançar economia financeira para a operação.

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