Greif Brasil ingressa ao mercado livre de energia pela competitividade de mercado e redução de custo com energia elétrica
A Greif Brasil – empresa que atua no setor de embalagens industriais e serviços – migrou para o mercado livre de energia em 2012 com o objetivo de reduzir sua conta de luz, ter o maior controle da eletricidade que consumia e redução da emissão do dióxido de carbono (CO2), além de poder reverter o dinheiro poupado com novos investimentos.
A partir de 2016, a Greif Brasil realizou parceria com a consultoria Schneider Electric – empresa que trabalha na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação –, que auxiliou a empresa americana a economizar cerca de R$ 8 milhões até o fim de 2017, além da redução do CO2 que chegou a 70%, contando suas sete unidades no Brasil, localizadas em Santo Amaro (SP), Uberaba (MG), Londrina (PR), Araucária (PR) e Manaus (AM). Para este ano a previsão de economia em energia elétrica é de cerca de R$ 2,5 milhões.
Operando no mercado livre de energia, a Greif Brasil não só atingiu os objetivos traçados inicialmente, como pôde dar sequência à sua estratégia de negócios e ao seu plano de expansão, em consonância com os princípios da sustentabilidade.
“Toda essa economia possibilita que a Greif direcione mais recursos para novas tecnologias e projetos, inclusive de conectividade e eficiência energética. É importante ressaltar também que a utilização de matrizes energéticas de fontes renováveis e mais sustentáveis reforça nossos compromissos com a comunidade e com o planeta. Não podemos esquecer que as fontes renováveis de energia provenientes do mercado livre vêm principalmente de usinas de biomassa – bagaço de cana – e pequenas centrais hidrelétricas, eólicas e solares, o que promove redução do impacto negativo no meio ambiente”, informa Pablo da Cruz, engenheiro de Projetos da Greif. “Além disso, com mais capital em caixa, estamos conseguindo viabilizar a ampliação das unidades de Santo Amaro e Uberaba”, completa.
No setor de energia livre, os consumidores e fornecedores negociam preços e duração dos contratos, onde normalmente são fechados períodos de até cinco anos para empresas. Para consumidores residenciais os contratos são mais longos e chegam a valer de 15 a 30 anos e são firmados em leilões entre geradores e distribuidores. A redução de custos é um dos principais motivos para uma empresa aderir ao mercado livre, sendo possível negociar preço e indexação, além de adequar melhor seu consumo.
João Pedro Fernandes, responsável pela gestão da Greif Brasil na Schneider Electric, diz: “Nesse mercado a negociação da energia é realizada livremente, com qualquer fornecedor: volume, preço, condições de pagamento, flexibilidade e assim por diante. É possível, inclusive, criar vários contratos com diferentes fornecedores, sempre com o objetivo de mitigar o risco das operações e flutuações de preços”.
Mercado livre de energia
Criado em 1995, o mercado livre de energia tem como objetivo gerar um ambiente mais competitivo no que se refere ao comércio de energia elétrica no País. Nesse sistema, o consumidor tem a opção de escolher o seu fornecedor de energia em toda a extensão do Sistema Interligado Nacional (SIN), de acordo com as suas necessidades e avaliação perante as propostas dos geradores ou agentes comercializadores.
A empresa MK Química também reduziu os seus gastos ao aderir ao mercado livre de energia. A unidade industrial da empresa obteve uma economia de R$ 430 mil. Saiba mais clicando aqui.